Eu adquiri o hábito de parar pra pensar. Não sei até que ponto vai ser uma coisa saudável (fico esperando a loucura chegar a cada segundo), mas até agora tá sendo bem divertido, principalmente em se tratando de relacionamentos em geral. Eu fico degustando as situações, as personalidades, medindo hipocrisia e acabo sempre com epifanias legais. O paradoxo sempre aparece pra tornar as coisas cômicas.
Amigos eram pra acertar as contas como gente civilizada, e não fazer um estardalhaço e usar um punhado de frases feitas de efeito pra demonstrar como oh-meu-deus você está decepcionado e jogar todo o peso escroto da culpa no pobre ser que cometeu a gafe.
Olha, a fidelidade não é necessariamente impecável, todo mundo tem o direito de cometer seus erros de vez em quando. E quando a pessoa tem um mínimo de bom senso não precisa de ninguém caindo de pau em cima dela pra julgar, que é o que todo mundo faz hoje em dia.
Eu tento, na medida do possível, não ser hipócrita. Morro de ouvir neguinho falando que 'ah no seu lugar eu super (insira aqui a sua atitude mais racional e ética possível)' Quer saber? Aposto meu cu que tu não fazia isso. Tem situações que exigem pressão demais. Você, como ouvinte e amigo, deve ter no mínimo compreensão. Eu não lembro de ter levantado voz pra nenhuma das minhas amigas ou ter feito todo aquele massacre pós-erro humano. Brigo sim, dou carão, mas mostro onde é que elas tão erradas e coloco cada uma pra pensar no que pode ser feito pra reverter aquilo ali.
Independente da opnião, do rumo, elas sabem eu tô aqui do lado com meus dois ombros.
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2 comentários:
eu adoro teus dois ombros :D
e sim, de fato, existe uma assessoria esportiva de fanáticos por bungee-jumping hipócrita. é aquela filosofia do "julgar é preciso, viver não é preciso".
eu prefiro resumir meu momento a uma única pergunta: o que te faz feliz?
tu, por exemplo, me faz muito feliz
:*
Tb aprecio ambos os ombros.
E sou mais feliz com seus carões.
:*
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