13.4.10

Os três piores sentimentos. Por ordem.

Impotência
Ingratidão
Insegurança

14.3.10

Simplicidade. Muita gente esquece que existe.

A gente aprende a se irritar por pouco, por muito pouco. A gente aprende a se irritar com o que é nosso e com o que é do outro, especialmente com o que é do outro. A gente passa a achar que existe um outdoor na nossa testa explicando exatamente o que se passa na nossa cabeça e esquece de FALAR, de conversar, esquece que existe sujeito, verbo e predicado. Esquece que o outro tem sentimentos também e que ele não necessariamente precisa pensar como você. Esquece que a gente tem a capacidade de falar baixo. Esquece de ter algum respeito: por si e pelo outro. Esquece do outro.

Os relacionamentos vão criando vícios e todo mundo sabe que isso é inevitável. Mas aí onde tá o limite entre o aceitável e o inaceitável? Quando é que eu posso engolir e quando é que eu preciso cuspir? Qual é a parte dos fatos que a gente deixa escapar que quando a gente menos percebe não dá mais pra olhar na cara da outra pessoa? Quando foi que a gente aprendeu a culpar o outro pelos nossos problemas, pelas nossas decisões erradas? Comodismo, inércia: é uma coisa do cão. A alma continua limpa e a consciência tranquila. Quando na verdade a gente que precisa aprender a desatar certas amarras antes que elas se tornem correntes e focar no que realmente vale a pena. Só que a gente não tem certeza do que realmente vale a pena. E aí vai. E vai. Até que chegamos num estado patológico.. mas estamos bem. Claro. Por que não estaríamos? Autocrítica is so last year. Se fazer de louco nunca sai de moda. Hipocrisia também não.

Cara, sempre há o que melhorar.

Eu olho pra trás e vejo minha ansiedade, minha inquietude de alguns anos atrás indo embora e me pergunto se foi evolução ou não, se isso tá certo, se eu só não me acostumei com a ausência de certas coisas. Eu tinha uma paixão, sabe, pelas coisas. Eu contava os dias, eu me dedicava, eu virava noites, eu me importava... mais. E aí de tanta martelada que a vida dá você vai perdendo a esperança nas coisas. E quando as coisas perdem a esperança pra mim elas também perdem o sentido. E aí é onde eu começo a viver um dia após o outro e só.

Eu quero mais paixão, eu quero mais amor, eu quero mais sorrisos, eu quero mais abraços, eu quero mais tardes sentada na areia da praia. Eu preciso de mais coisas que valem a pena pra fazer valer a pena, pra querer valer a pena.



10.3.10

Saudades de escrever textos só pelo simples prazer de escrever.
Saudades de escrever por nada, pra nada, pra ninguém. Saudades das minhas entrelinhas, saudades de misturar vida, sentimentos e expectativa. Saudades do que eu queria que fosse, saudades de gente irritante tentando entender o que eu escrevo e me julgando.

Saudades de ser um livro aberto.

11.4.09

'O mundo era pra ser em pares. Esse pessoal que veio a mais é um bando de enxirido.'

3.11.08

Você é a sua própria referência.

29.10.08

Primeiro cd do dia:

Chris Cornell - Euphoria Morning

É coincidência demais, hahaha.

28.10.08

A tela em branco me dá logo uma ânsia por escrever algo que eu não sei o que é, mas tá aqui tal qual bola de pêlo em garganta felina, pronta pra ser cuspida a qualquer momento.

Primeiro vem a não-aceitação. Depois a indiferença. Daí você acha que aceita, mas tá lá a ferida aberta pra quem quiser vir cutucar. Você se acalma um pouco depois de um tempo, e então vem a inércia. E a inércia, mãe da rotina, essa sim que..